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Minas Gerais registrou mais de 327 mil casos de dengue em 2023

Até o momento, 600 municípios de Minas Gerais apresentaram casos de dengue, com destaque para a região central do estado

Em 2023, Minas Gerais registrou 327.238 casos de dengue e 204 mortes. Neste ano, até o dia 22 de janeiro, foram notificados 11.490 casos confirmados, 14 mortes em investigação e uma confirmada no estado. Os dados são do Painel de Arboviroses, divulgado pela Secretaria de Saúde mineira (SES – MG).

Até o momento, 600 municípios de Minas Gerais apresentaram casos de dengue, com destaque para a região Central.

Karina Tomiasi, médica que atua na área de saúde da família, explica que a dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, facilmente encontrado em domicílios, estabelecimentos comerciais e escolas.

“A dengue é uma doença bem chata, dá dor de cabeça, febre, dor no corpo. Ela abaixa as plaquetas e você pode ficar desidratado. A fase mais perigosa da dengue é quando a febre começa a efervescer, quando surgem as principais complicações”, explica.

Prevenção

De acordo com Tomiasi, a prevenção do mosquito é “facilmente” feita quando evita-se a procriação do Aedes Aegypti. Algumas formas de evitar são:

  • Colocar terra em pratinhos das plantas;
  • Não acumular garrafas e entulhos;
  • Fazer a limpeza regular das calhas;
  • Usar repelentes e mosquiteiros.

Veja outros cuidados:

Vacina contra a dengue

Uma outra forma de prevenção da dengue é por meio da vacinação. Segundo a SES-MG, o Ministério da Saúde deve encaminhar as doses da vacina contra a doença para os estados com números elevados de casos, incluindo Minas Gerais.

Quando as doses estiverem disponíveis, será feito um cronograma de vacinação e a definição do público-alvo. A previsão é que a vacinação seja iniciada em fevereiro para o público prioritário no estado.

Tratamento

Em caso de suspeita de dengue, a médica pontua que o ideal é ir até á unidade de saúde mais próxima para confirmar.

“A dengue, nas formas mais leves em adultos sem comorbidades, pode ser tratada ambulatorialmente em casa acompanhada pelo médico do posto de saúde. Ele vai saber seguir os protocolos e encaminhar os pacientes de maior risco para os atendimentos secundários”, informa.

Chikungunya

A chikungunya é uma doença também transmitida por meio do Aedes Aegypti, causando febre, dores intensas nas articulações e outras dores no corpo.

Até o momento, foram notificados 4.353 casos prováveis de chikungunya, 3.067 casos confirmados da doença, duas mortes em investigação e uma morte confirmada.

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Mundo

Créditos de Carbono no Brasil: emissões despencam e mercado enfrenta crise

Estudo aponta redução drástica na emissão de créditos e destaca necessidade urgente de reformas para garantir a credibilidade e eficácia do setor

Um estudo recente do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou uma significativa queda no mercado voluntário de carbono no Brasil em 2023. Em comparação com 2021, que foi um ano recorde, o volume de créditos emitidos caiu 89%, e o volume de créditos aposentados diminuiu 44%. O estudo destaca a necessidade de melhorias no mercado para assegurar sua credibilidade e sustentabilidade. André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental e ESG, explica.

“De fato, houve uma redução dentro do mercado brasileiro nas emissões dos créditos. Isso decorre muito de uma expectativa de regulação do mercado de carbono com o PL 2148 de 2015. De fato, a ausência dessa regulamentação leva a uma ausência de credibilidade do nosso crédito, uma ausência de exigibilidade de compensação, desaquecendo o mercado brasileiro do crédito de carbono. Então, isso é prejudicial para esse mercado no Brasil, porque, de fato, a espera de uma regulamentação cria graus de incerteza muito grandes dentro do mercado local.”

O estudo da FGV destaca que, apesar do crescimento inicial do mercado, diversos problemas persistem, comprometendo a credibilidade e a sustentabilidade a longo prazo do mercado voluntário de carbono. Entre os principais desafios, destaca-se a dificuldade em assegurar que os créditos de carbono realmente representem reduções reais, adicionais e permanentes das emissões de gases do efeito estufa. O especialista André Pereira de Morais Garcia explica os desafios do mercado de carbono no Brasil. 

“Um dos grandes desafios é de fato a aprovação do PL 2148 de 2015; e não só a aprovação, como a gente comenta diversas vezes, mas a implementação desse sistema, a integralização desse sistema para que comecem a ser emitidos créditos de carbonos dentro desse mercado regulado. E especialmente não basta só a lei federal ser publicada, mas também um decreto regulamentador estabelecendo as diretrizes básicas e como que vai funcionar tudo isso.”

Projetos de crédito de carbono no Brasil

O estudo da FGV também mostrou uma leve recuperação em 2023, com a emissão de 3,38 milhões de créditos provenientes de pouco mais de dez projetos. No entanto, a distribuição dos projetos foi desigual. As regiões Norte e Nordeste destacaram-se com quatro e três projetos, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram dois projetos cada e o Sul teve apenas um.
Além disso, houve uma mudança na composição dos créditos: em 2021, os créditos de energia renovável representavam 29% do total, enquanto os créditos de florestas e uso da terra correspondiam a 65%. Em 2023, os créditos de energia renovável aumentaram para 45%, e os créditos de florestas e uso da terra diminuíram para 41%. 

Além disso, os estados que tradicionalmente eram focados em projetos de florestas e uso da terra, como Mato Grosso, Amapá e Acre, não emitiram mais créditos em 2023. Em contraste, estados como Goiás e Rondônia começaram a ganhar relevância. Os dados também mostram uma redução no número de estados com projetos de créditos de carbono, de dez para cinco. Os estados que eram líderes em emissões de créditos, como Rio Grande do Sul e Piauí, viram uma redução significativa, enquanto a gestão de resíduos, anteriormente ativa em vários estados, agora está restrita a Minas Gerais. 

André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental/ESG, destacou a importância e o potencial do mercado de crédito de carbono no Brasil.

“O Brasil tem um potencial de crédito de carbono gigantesco, podendo trazer uma movimentação de bilhões de reais dentro da economia. E, de fato, com a regulamentação do mercado de crédito de carbono aumentando a credibilidade do mercado brasileiro, a gente vai ter uma maior atratividade dos nossos créditos de carbono a níveis internacionais.”

O estudo da FGV aponta para a necessidade urgente de reformas para garantir a eficácia do mercado voluntário de carbono e sua contribuição efetiva para a mitigação das mudanças climáticas.

Mercado de carbono pode gerar US$ 120 bilhões para o Brasil até 2030

Regulamentação do mercado de carbono pode aumentar PIB em 5%, estima CNI

Armazenamento de CO2 pode ajudar no cumprimento das metas de redução de emissões de gases

O que é mercado de carbono

O mercado de crédito de carbono é um sistema de compensação de emissão de carbono. Funciona assim: cada empresa tem um limite determinado para emitir gases de efeito estufa. As que emitem menos ficam com créditos, que podem ser vendidos àquelas que passaram do limite. O crédito de carbono equivale a 1 tonelada de gás carbônico (CO²) ou outros gases que deixou de ser emitida para a atmosfera. 

Os mercados de carbono passaram a ganhar mais ênfase em todo o mundo desde a assinatura, por países da Organização das Nações Unidas (ONU), do Protocolo de Kyoto, em 1997. O acordo entre as nações estabeleceu a meta de que países desenvolvidos deveriam diminuir em 5,2% suas emissões de gases que provocam o chamado efeito estufa. A redução deveria ocorrer até 2012. Já em 2015, com a assinatura do Acordo de Paris, as metas foram renovadas e passaram a contar com incentivos à iniciativa privada. 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) tem alerta para baixa umidade no Paraná

A temperatura pode variar entre 12ºC e 32ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade na Metropolitana de Curitiba, norte pioneiro, centro ocidental, noroeste, norte central, oeste, centro oriental, centro-sul e sudeste paranaense, atingindo cidades como Assaí, Cornélio Procópio e Londrina.

O dia começa com variação entre muitas e poucas nuvens no Paraná. Durante a tarde, há possibilidade de chuva no oeste, sudoeste, centro-sul e sudeste paranaense. Nas demais regiões do estado, sem previsão de chuvas. À noite, possibilidade de chuva apenas nas microrregiões de Francisco Beltrão, Pato Branco, Palmas, União da Vitória, São Mateus do Sul e Rio Negro.

A temperatura mínima fica em torno de 12°C, em Lapa, e a máxima prevista é de 32ºC, em Umuarama. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 90%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) com alerta para baixa umidade no Amazonas

A temperatura pode variar entre 14ºC e 39ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia alerta para baixa umidade no sul e centro amazonenses, atingindo cidades como Boca do Acre, Humaitá e Lábrea. 

A previsão é de pancadas de chuva no norte amazonense e possibilidade de chuva no centro e sudoeste. Durante a tarde, as chuvas fortes se espalham para o centro do estado. À noite, há possibilidade de chuva no centro e sudoeste amazonenses. 

A temperatura mínima fica em torno de 14°C, em Santa Isabel do Rio Negro, e a máxima prevista é de 39ºC, em Lábrea. A umidade relativa do ar varia entre 60% e 80%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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