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Ministério da Cultura seleciona projetos pelo Programa de Intercâmbio Cultural

Em sua segunda etapa de seleção, a iniciativa contempla 24 destinos internacionais e 13 no país

O Ministério da Cultura publicou no Diário Oficial da União (DOU) o resultado final da segunda reunião da Comissão de Avaliação e Seleção do Edital Programa de Intercâmbio Cultural MinC nº 1. Foram selecionadas 37 candidaturas, sendo 19 individuais e 18 grupos, num total de 96 pessoas, de todas as regiões do Brasil. São 24 destinos no exterior e 13 no país. Clique aqui para acessar a lista completa. As ações buscam promover a difusão cultural e artística em âmbito nacional e internacional.

A diretora de Fomento Direto da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic), Teresa Cristina Azevedo, ressalta a importância da iniciativa para a divulgação da cultura brasileira. “Nesta segunda seleção do Programa de Intercâmbio Cultural da Sefic serão contempladas 96 candidaturas oriundas de todas as regiões do país para destinos tais como África, países de língua portuguesa, América Central, Península Ibérica e Leste Europeu. Os eventos são festivais, apresentações artísticas, simpósios, mercados, rodadas de negócios, mostras competitivas e troca de experiências entre agentes e grupos culturais. É a cultura brasileira se projetando no mundo”.

Entre os destinos no exterior estão Cidade do México, Praga (República Tcheca), Luanda (Angola), Lisboa (Portugal), Santander (Espanha) e Porto Príncipe (Haiti). No Brasil, há locais como Salvador e Banzaê (Bahia), Xapuri (Acre), Fortaleza (Ceará), Recife (Pernambuco), Aracaju (Sergipe) e Vila Velha (Espírito Santo).

A região com mais candidaturas aprovadas foi o Centro-Oeste, com 12; seguida pelo Norte, com 10; e Sudeste, com nove. Na sequência vêm o Sul, que registrou quatro; e o Nordeste, com duas.

“Os resultados alcançados até aqui nos estimulam a prosseguir, no intuito de incentivar a difusão da cultura brasileira dentro e fora do Brasil”, acrescenta Teresa.

Os beneficiários selecionados deverão enviar a documentação indicada no edital para o e-mail intercambio.sefic@cultura.gov.br até 30/01/2024, prazo de cinco dias úteis a partir da comunicação oficial do MinC.

Com um investimento, em 2023, de R$ 2,5 milhões, a ação da Sefic concederá bolsa cultural para despesas de deslocamento, permanência e participação com trabalho próprio de agentes culturais em eventos, festivais, feiras de negócios e outras atividades culturais, no Brasil e no exterior.

Os recursos serão distribuídos na proporção de 20% para cada região do país. O valor do apoio financeiro, independentemente do destino e do período de permanência do(a) participante, será o valor individual de R$ 7 mil para destinos nacionais e de R$ 17 mil para internacionais. Os beneficiários provenientes dos estados da Amazônia Legal – Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso – receberão um valor adicional de R$ 1,5 mil, independentemente do destino.

No tocante as ações afirmativas, o edital bonifica propostas que tenham como protagonista ou liderança mulheres (cis e trans), idosos, indivíduos ou grupos de cultura urbana, pessoas LGBTQIAP . Assim como as propostas apresentadas por pessoas originárias de localidades periféricas ou ações que ocorram nestes territórios.

O Programa pretende ser uma ferramenta de incentivo à participação e ao protagonismo de agentes culturais e equipes compostas de forma representativa por pessoas negras, pessoas indígenas e pessoas com deficiência.

A iniciativa, que havia sido descontinuada em 2015, beneficiou sete mil pessoas entre 2009 e 2015.

A diretora de Fomento Direto da Sefic frisa ainda que a ação é permanente. “O Programa tem inscrições em fluxo contínuo, ou seja, estão sempre abertas, por isso as pessoas têm que se candidatar com, pelo menos, 60 dias de antecedência da data da viagem. Essa é uma condição essencial, pois num prazo menor fica inviável cumprir todas as etapas de avaliação”, completa.

As inscrições podem ser feitas pelo site Mapas da Cultura, por meio do link.

Para mais informações sobre o programa, clique aqui.

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Mundo

Créditos de Carbono no Brasil: emissões despencam e mercado enfrenta crise

Estudo aponta redução drástica na emissão de créditos e destaca necessidade urgente de reformas para garantir a credibilidade e eficácia do setor

Um estudo recente do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou uma significativa queda no mercado voluntário de carbono no Brasil em 2023. Em comparação com 2021, que foi um ano recorde, o volume de créditos emitidos caiu 89%, e o volume de créditos aposentados diminuiu 44%. O estudo destaca a necessidade de melhorias no mercado para assegurar sua credibilidade e sustentabilidade. André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental e ESG, explica.

“De fato, houve uma redução dentro do mercado brasileiro nas emissões dos créditos. Isso decorre muito de uma expectativa de regulação do mercado de carbono com o PL 2148 de 2015. De fato, a ausência dessa regulamentação leva a uma ausência de credibilidade do nosso crédito, uma ausência de exigibilidade de compensação, desaquecendo o mercado brasileiro do crédito de carbono. Então, isso é prejudicial para esse mercado no Brasil, porque, de fato, a espera de uma regulamentação cria graus de incerteza muito grandes dentro do mercado local.”

O estudo da FGV destaca que, apesar do crescimento inicial do mercado, diversos problemas persistem, comprometendo a credibilidade e a sustentabilidade a longo prazo do mercado voluntário de carbono. Entre os principais desafios, destaca-se a dificuldade em assegurar que os créditos de carbono realmente representem reduções reais, adicionais e permanentes das emissões de gases do efeito estufa. O especialista André Pereira de Morais Garcia explica os desafios do mercado de carbono no Brasil. 

“Um dos grandes desafios é de fato a aprovação do PL 2148 de 2015; e não só a aprovação, como a gente comenta diversas vezes, mas a implementação desse sistema, a integralização desse sistema para que comecem a ser emitidos créditos de carbonos dentro desse mercado regulado. E especialmente não basta só a lei federal ser publicada, mas também um decreto regulamentador estabelecendo as diretrizes básicas e como que vai funcionar tudo isso.”

Projetos de crédito de carbono no Brasil

O estudo da FGV também mostrou uma leve recuperação em 2023, com a emissão de 3,38 milhões de créditos provenientes de pouco mais de dez projetos. No entanto, a distribuição dos projetos foi desigual. As regiões Norte e Nordeste destacaram-se com quatro e três projetos, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram dois projetos cada e o Sul teve apenas um.
Além disso, houve uma mudança na composição dos créditos: em 2021, os créditos de energia renovável representavam 29% do total, enquanto os créditos de florestas e uso da terra correspondiam a 65%. Em 2023, os créditos de energia renovável aumentaram para 45%, e os créditos de florestas e uso da terra diminuíram para 41%. 

Além disso, os estados que tradicionalmente eram focados em projetos de florestas e uso da terra, como Mato Grosso, Amapá e Acre, não emitiram mais créditos em 2023. Em contraste, estados como Goiás e Rondônia começaram a ganhar relevância. Os dados também mostram uma redução no número de estados com projetos de créditos de carbono, de dez para cinco. Os estados que eram líderes em emissões de créditos, como Rio Grande do Sul e Piauí, viram uma redução significativa, enquanto a gestão de resíduos, anteriormente ativa em vários estados, agora está restrita a Minas Gerais. 

André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental/ESG, destacou a importância e o potencial do mercado de crédito de carbono no Brasil.

“O Brasil tem um potencial de crédito de carbono gigantesco, podendo trazer uma movimentação de bilhões de reais dentro da economia. E, de fato, com a regulamentação do mercado de crédito de carbono aumentando a credibilidade do mercado brasileiro, a gente vai ter uma maior atratividade dos nossos créditos de carbono a níveis internacionais.”

O estudo da FGV aponta para a necessidade urgente de reformas para garantir a eficácia do mercado voluntário de carbono e sua contribuição efetiva para a mitigação das mudanças climáticas.

Mercado de carbono pode gerar US$ 120 bilhões para o Brasil até 2030

Regulamentação do mercado de carbono pode aumentar PIB em 5%, estima CNI

Armazenamento de CO2 pode ajudar no cumprimento das metas de redução de emissões de gases

O que é mercado de carbono

O mercado de crédito de carbono é um sistema de compensação de emissão de carbono. Funciona assim: cada empresa tem um limite determinado para emitir gases de efeito estufa. As que emitem menos ficam com créditos, que podem ser vendidos àquelas que passaram do limite. O crédito de carbono equivale a 1 tonelada de gás carbônico (CO²) ou outros gases que deixou de ser emitida para a atmosfera. 

Os mercados de carbono passaram a ganhar mais ênfase em todo o mundo desde a assinatura, por países da Organização das Nações Unidas (ONU), do Protocolo de Kyoto, em 1997. O acordo entre as nações estabeleceu a meta de que países desenvolvidos deveriam diminuir em 5,2% suas emissões de gases que provocam o chamado efeito estufa. A redução deveria ocorrer até 2012. Já em 2015, com a assinatura do Acordo de Paris, as metas foram renovadas e passaram a contar com incentivos à iniciativa privada. 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) tem chuva no Rio Grande do Sul

A temperatura pode variar entre 7ºC e 29ºC

Nesta sexta-feira (26), o dia começa com chuvas isoladas no noroeste, nordeste e centro oriental gaúcho. Possibilidade de chuva na metropolitana de Porto Alegre, sudeste e centro oriental gaúcho. Sem previsão de chuvas no sudoeste. 

Durante a tarde, há possibilidade de chuva nas microrregiões de Santa Rosa, Três Passos, Frederico Westphalen, Erechim, Sananduva, Carazinho, Passo Fundo e Vacaria. Nas demais localidades, sem previsão de chuva. 

À noite, há possibilidade de chuva na metropolitana de Porto Alegre, nordeste e noroeste gaúcho. 

A temperatura mínima fica em torno de 7°C, em Santa Vitória do Palmar, e a máxima prevista é de 29ºC, em São Borja. A umidade relativa do ar varia entre 65% e 95%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) com alerta para baixa umidade no Acre

A temperatura pode variar entre 21ºC e 38ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade no Vale do Acre, em cidades como Brasiléia e Epitaciolândia.

O dia começa com tempo encoberto na microrregião de Cruzeiro do Sul e na cidade de Tarauacá. Durante a tarde, há possibilidade de chuva no Vale do Juruá. À noite, poucas nuvens em quase todo o estado, com exceção do município de Mâncio Lima, onde o tempo fica encoberto.

A temperatura mínima fica em torno de 21°C, em Rio Branco, e a máxima prevista é de 38ºC, em Acrelândia. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 60%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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