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HERPES GENITAL: O que é? Quais sintomas e tratamentos

Você já teve ou conhece alguém que já teve lesões no pênis ou na vagina e ficou receio de ser herpes? Você já ouviu falar em herpes genital? Nesse episódio a Dra. Helena Rangel dará mais detalhes sobre o assunto

O herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser causada por dois tipos de vírus: herpes simplex do tipo 2, o mais comum na região genital, e herpes simplex do tipo 1, principal causador da herpes labial.

Essa doença é muito mais frequente do que grande parte das pessoas imagina. Só para você ter uma ideia, pelo menos uma em cada seis pessoas jovens tem ou já teve herpes genital.
Sendo assim tão frequente a primeira informação que você deve saber é: Quando você deve suspeitar que tem herpes genital? Quais são os sintomas?

Na primeira infecção, algumas semanas após o contato sexual, podem surgir pequenos grupos de bolhas bem pequenas na região genital. Na mulher, elas podem aparecer na vulva, vagina, nádegas e coxas e no homem aparecem no pênis, escroto, ânus e nádegas. Depois de algum tempo, essas bolhas se tornam úlceras/feridas dolorosas. Após o primeiro contato também podemos ter ínguas (linfonodos aumentados), febre, dor nas articulações e sensação de mal-estar, como quando estamos gripados. Geralmente as lesões que aparecem criam crostas e os sintomas melhoram em 2-3 semanas. Em alguns casos a pessoa pode sentir dor para urinar ou até para evacuar, dependendo de onde estão localizadas as bolhas.

Mas lembre-se: algumas pessoas têm poucos sintomas e não percebem as feridas e outras não sentem nada mesmo na primeira infecção.

Depois dessa infecção inicial, o vírus viaja por um ramo nervoso e fica em estado latente ou silencioso na base da coluna vertebral, onde fica por um certo tempo, que pode durar meses ou anos. Nesse período, não sentimos absolutamente nada.

Isso é importante porque você pode ter se infectado com um determinado parceiro ou parceira e só manifestar a presença da doença anos depois quando a pessoa já está em outro relacionamento por exemplo. Falo isso porque isso é motivo que gera bastante confusão, angustia e insegurança na relação. Então que fique claro: se você tem herpes genital hoje você pode ter pego recentemente, mas pode ter pego há muitos anos e até agora não ter nenhum sintoma.

Muitas pessoas podem ter um segundo episódio, que tende a ser menos intenso e doloroso em relação ao primeiro, mas seguem o mesmo padrão de vermelhidão – surgimento de vesículas que são as pequenas bolinhas e que se unem e formam bolhas e depois estouram e formam as casquinhas que chamamos de crostas.

Você pode pegar herpes genital fazendo sexo vaginal, anal ou oral com alguém que tem a doença.

Se você não tiver herpes, você pode ser infectado se o vírus entrar em contato:

  1. Com uma ferida ou uma bolha herpética;
  2. Com a saliva, se seu parceiro tem uma infecção oral por herpes, ou com secreções genitais, se seu parceiro tiver uma infecção por herpes genital; isso significa que ele não precisa estar com lesão visível ou nem saber que está infectado e transmitir.
  3. Com a pele ao redor da boca, se seu parceiro tiver uma infecção por herpes oral, ou com a pele na área genital, se seu parceiro tiver uma infecção por herpes genital.

É importante lembrar que se você espremer ou tocar na secreção das bolhas/ feridas e depois tocar em alguma outra região do corpo, você pode espalhar o herpes para essa outra região, como por exemplo os olhos. Portanto, sempre lave as mãos após tocar nas lesões para evitar que a infecção seja espalhada.

O diagnóstico é clínico. A partir da sua história e do exame físico, um profissional bem treinado consegue assegurar o diagnóstico. Existem alguns exames que por vezes são solicitados, principalmente as sorologias, que são obtidas pelo sangue e só mostram que a pessoa teve contato com o vírus. Mas esses testes podem mais confundir do que ajudar, principalmente se são realizados em indivíduos sem sintomas. Herpes genital não tem cura. O tratamento é a base de anti- virais, geralmente o recomendado é o comprimido e tem como objetivo reduzir o risco de ter novas lesões de herpes e de encurtar o período de manifestação.

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Créditos de Carbono no Brasil: emissões despencam e mercado enfrenta crise

Estudo aponta redução drástica na emissão de créditos e destaca necessidade urgente de reformas para garantir a credibilidade e eficácia do setor

Um estudo recente do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou uma significativa queda no mercado voluntário de carbono no Brasil em 2023. Em comparação com 2021, que foi um ano recorde, o volume de créditos emitidos caiu 89%, e o volume de créditos aposentados diminuiu 44%. O estudo destaca a necessidade de melhorias no mercado para assegurar sua credibilidade e sustentabilidade. André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental e ESG, explica.

“De fato, houve uma redução dentro do mercado brasileiro nas emissões dos créditos. Isso decorre muito de uma expectativa de regulação do mercado de carbono com o PL 2148 de 2015. De fato, a ausência dessa regulamentação leva a uma ausência de credibilidade do nosso crédito, uma ausência de exigibilidade de compensação, desaquecendo o mercado brasileiro do crédito de carbono. Então, isso é prejudicial para esse mercado no Brasil, porque, de fato, a espera de uma regulamentação cria graus de incerteza muito grandes dentro do mercado local.”

O estudo da FGV destaca que, apesar do crescimento inicial do mercado, diversos problemas persistem, comprometendo a credibilidade e a sustentabilidade a longo prazo do mercado voluntário de carbono. Entre os principais desafios, destaca-se a dificuldade em assegurar que os créditos de carbono realmente representem reduções reais, adicionais e permanentes das emissões de gases do efeito estufa. O especialista André Pereira de Morais Garcia explica os desafios do mercado de carbono no Brasil. 

“Um dos grandes desafios é de fato a aprovação do PL 2148 de 2015; e não só a aprovação, como a gente comenta diversas vezes, mas a implementação desse sistema, a integralização desse sistema para que comecem a ser emitidos créditos de carbonos dentro desse mercado regulado. E especialmente não basta só a lei federal ser publicada, mas também um decreto regulamentador estabelecendo as diretrizes básicas e como que vai funcionar tudo isso.”

Projetos de crédito de carbono no Brasil

O estudo da FGV também mostrou uma leve recuperação em 2023, com a emissão de 3,38 milhões de créditos provenientes de pouco mais de dez projetos. No entanto, a distribuição dos projetos foi desigual. As regiões Norte e Nordeste destacaram-se com quatro e três projetos, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram dois projetos cada e o Sul teve apenas um.
Além disso, houve uma mudança na composição dos créditos: em 2021, os créditos de energia renovável representavam 29% do total, enquanto os créditos de florestas e uso da terra correspondiam a 65%. Em 2023, os créditos de energia renovável aumentaram para 45%, e os créditos de florestas e uso da terra diminuíram para 41%. 

Além disso, os estados que tradicionalmente eram focados em projetos de florestas e uso da terra, como Mato Grosso, Amapá e Acre, não emitiram mais créditos em 2023. Em contraste, estados como Goiás e Rondônia começaram a ganhar relevância. Os dados também mostram uma redução no número de estados com projetos de créditos de carbono, de dez para cinco. Os estados que eram líderes em emissões de créditos, como Rio Grande do Sul e Piauí, viram uma redução significativa, enquanto a gestão de resíduos, anteriormente ativa em vários estados, agora está restrita a Minas Gerais. 

André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental/ESG, destacou a importância e o potencial do mercado de crédito de carbono no Brasil.

“O Brasil tem um potencial de crédito de carbono gigantesco, podendo trazer uma movimentação de bilhões de reais dentro da economia. E, de fato, com a regulamentação do mercado de crédito de carbono aumentando a credibilidade do mercado brasileiro, a gente vai ter uma maior atratividade dos nossos créditos de carbono a níveis internacionais.”

O estudo da FGV aponta para a necessidade urgente de reformas para garantir a eficácia do mercado voluntário de carbono e sua contribuição efetiva para a mitigação das mudanças climáticas.

Mercado de carbono pode gerar US$ 120 bilhões para o Brasil até 2030

Regulamentação do mercado de carbono pode aumentar PIB em 5%, estima CNI

Armazenamento de CO2 pode ajudar no cumprimento das metas de redução de emissões de gases

O que é mercado de carbono

O mercado de crédito de carbono é um sistema de compensação de emissão de carbono. Funciona assim: cada empresa tem um limite determinado para emitir gases de efeito estufa. As que emitem menos ficam com créditos, que podem ser vendidos àquelas que passaram do limite. O crédito de carbono equivale a 1 tonelada de gás carbônico (CO²) ou outros gases que deixou de ser emitida para a atmosfera. 

Os mercados de carbono passaram a ganhar mais ênfase em todo o mundo desde a assinatura, por países da Organização das Nações Unidas (ONU), do Protocolo de Kyoto, em 1997. O acordo entre as nações estabeleceu a meta de que países desenvolvidos deveriam diminuir em 5,2% suas emissões de gases que provocam o chamado efeito estufa. A redução deveria ocorrer até 2012. Já em 2015, com a assinatura do Acordo de Paris, as metas foram renovadas e passaram a contar com incentivos à iniciativa privada. 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) chuvosa no Amapá

A temperatura pode variar entre 21ºC e 35ºC

Esta sexta-feira (26) começa com pancadas de chuva nas cidades de Calçoene, Oiapoque, Serra do Navio, Pracuúba, Tartarugalzinho e Amapá. Possibilidade de chuva nas demais regiões do estado.  

Durante a tarde e à noite, as chuvas são fortes em todo o Amapá. 

A temperatura mínima fica em torno de 21°C, em Serra do Navio, e a máxima prevista é de 35ºC, em Laranjal do Jari. A umidade relativa do ar varia entre 65% e 94%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) com alerta para baixa umidade no Pará

A temperatura pode variar entre 18ºC e 40ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia alerta para perigo potencial de baixa umidade no sudeste e sudoeste paraenses, atingindo cidades como São Félix do Xingu, Itaituba e Redenção    .

O dia começa com possibilidade de chuva no Baixo Amazonas e Marajó. Durante a tarde, as chuvas são fortes no Baixo Amazonas e nas cidades de Afuá, Chaves e Santa Cruz do Arari. À noite, há possibilidade de chuva no Baixo Amazonas, Marajó, metropolitana de Belém e nordeste paraense. 

A temperatura mínima fica em torno de 18°C, em Altamira, e a máxima prevista é de 40ºC, em Jacareacanga. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 95%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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