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Carnaval com moderação: 5 dicas para curtir a festa sem exagerar na dose

Manter a hidratação, saber o que está bebendo e respeitar os limites estão entre as orientações da indústria cervejeira para quem vai curtir as festas de carnaval

Se tem uma bebida que combina com o brasileiro… é a cerveja. Somos o terceiro país que mais consome a bebida no mundo, segundo um relatório da Kirin Holdings Company. Se o consumo já é alto durante o ano, no carnaval aumenta ainda mais. Tanto que a indústria cervejeira atua para que a festa promova não só alegria, mas também estimule aumento do emprego e renda.

Para a festa acabar bem, o setor cervejeiro promove ações educativas para engajar os foliões sobre a importância do consumo consciente e combate aos excessos. O presidente executivo do Sindicerv, Márcio Maciel, dá o recado.

“A indústria cervejeira apoia a cultura brasileira, suas festividades e tradições. Mas para que a folia seja completa, pedimos que os foliões consumam a cerveja com consciência, sempre intercalando com água e alimentos. Durante a folia, opte por consumir bebidas com menor teor alcoólico. Para quem quer pegar mais leve ou busca outras opções de bebida, a cerveja sem álcool é uma ótima alternativa.”

Dono de um bar e restaurante em Brasília há oito anos, o comerciante Marcelo De Abreu conta que os clientes dele não costumam exagerar. Mas que além da hidratação, ainda tem outra estratégia para não extrapolar os limites.

“Nunca teve caso de passar do ponto, mas os que bebem um pouquinho mais seguram na água e na comida para não ter nenhum problema. o segredo é alimentar bem e hidratar bem — a água é fundamental.”

Para aproveitar os bloquinhos de rua e as escolas de samba com alegria e moderação, separamos cinco dicas.

1 – Saiba diferenciar o teor alcoólico das bebidas

No rótulo de cada bebida está indicada a porcentagem de álcool que ela possui. A ciência comprova que a absorção do álcool pelo corpo é mais rápida quando a concentração de álcool na bebida está acima de 20%. E os níveis de álcool no sangue também aumentam mais rapidamente nesses casos.

Para curtir a festa por mais tempo, escolha opções com menor teor alcoólico.

2 – Que tal uma cerveja sem álcool?

Se você gosta do sabor da cerveja, mas não quer consumir álcool, a cerveja sem álcool é uma alternativa. Ela é uma bebida que apresenta as mesmas características e o mesmo sabor de cerveja, mas sem teor alcoólico.

3 – Bebeu água?

Se manter hidratado é essencial para aguentar a maratona carnavalesca com saúde e sabedoria. E o melhor é não esperar ficar com sede. A dica é consumir bastante água, principalmente se for ingerir bebidas alcoólicas. Essa intercalação garante uma hidratação adequada durante todo o bloquinho.

4 – Conheça seus limites e respeite o outro

É importante que cada folião respeite seus próprios limites durante a folia. A melhor dica é prestar atenção aos sinais do corpo e saber parar na hora certa. A diversão não está na quantidade de bebida ingerida, mas sim na consciência e na responsabilidade. O consumo excessivo de álcool leva a comportamentos inadequados — o que pode prejudicar a sua experiência e a de outras pessoas.

5 – Se beber, não dirija!

Transporte público, carona, carro de aplicativo, bebida zero álcool. O que não faltam são opções para aproveitar a festa sem colocar ninguém em risco com a mistura farat entre álcool e direção

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Créditos de Carbono no Brasil: emissões despencam e mercado enfrenta crise

Estudo aponta redução drástica na emissão de créditos e destaca necessidade urgente de reformas para garantir a credibilidade e eficácia do setor

Um estudo recente do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou uma significativa queda no mercado voluntário de carbono no Brasil em 2023. Em comparação com 2021, que foi um ano recorde, o volume de créditos emitidos caiu 89%, e o volume de créditos aposentados diminuiu 44%. O estudo destaca a necessidade de melhorias no mercado para assegurar sua credibilidade e sustentabilidade. André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental e ESG, explica.

“De fato, houve uma redução dentro do mercado brasileiro nas emissões dos créditos. Isso decorre muito de uma expectativa de regulação do mercado de carbono com o PL 2148 de 2015. De fato, a ausência dessa regulamentação leva a uma ausência de credibilidade do nosso crédito, uma ausência de exigibilidade de compensação, desaquecendo o mercado brasileiro do crédito de carbono. Então, isso é prejudicial para esse mercado no Brasil, porque, de fato, a espera de uma regulamentação cria graus de incerteza muito grandes dentro do mercado local.”

O estudo da FGV destaca que, apesar do crescimento inicial do mercado, diversos problemas persistem, comprometendo a credibilidade e a sustentabilidade a longo prazo do mercado voluntário de carbono. Entre os principais desafios, destaca-se a dificuldade em assegurar que os créditos de carbono realmente representem reduções reais, adicionais e permanentes das emissões de gases do efeito estufa. O especialista André Pereira de Morais Garcia explica os desafios do mercado de carbono no Brasil. 

“Um dos grandes desafios é de fato a aprovação do PL 2148 de 2015; e não só a aprovação, como a gente comenta diversas vezes, mas a implementação desse sistema, a integralização desse sistema para que comecem a ser emitidos créditos de carbonos dentro desse mercado regulado. E especialmente não basta só a lei federal ser publicada, mas também um decreto regulamentador estabelecendo as diretrizes básicas e como que vai funcionar tudo isso.”

Projetos de crédito de carbono no Brasil

O estudo da FGV também mostrou uma leve recuperação em 2023, com a emissão de 3,38 milhões de créditos provenientes de pouco mais de dez projetos. No entanto, a distribuição dos projetos foi desigual. As regiões Norte e Nordeste destacaram-se com quatro e três projetos, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram dois projetos cada e o Sul teve apenas um.
Além disso, houve uma mudança na composição dos créditos: em 2021, os créditos de energia renovável representavam 29% do total, enquanto os créditos de florestas e uso da terra correspondiam a 65%. Em 2023, os créditos de energia renovável aumentaram para 45%, e os créditos de florestas e uso da terra diminuíram para 41%. 

Além disso, os estados que tradicionalmente eram focados em projetos de florestas e uso da terra, como Mato Grosso, Amapá e Acre, não emitiram mais créditos em 2023. Em contraste, estados como Goiás e Rondônia começaram a ganhar relevância. Os dados também mostram uma redução no número de estados com projetos de créditos de carbono, de dez para cinco. Os estados que eram líderes em emissões de créditos, como Rio Grande do Sul e Piauí, viram uma redução significativa, enquanto a gestão de resíduos, anteriormente ativa em vários estados, agora está restrita a Minas Gerais. 

André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental/ESG, destacou a importância e o potencial do mercado de crédito de carbono no Brasil.

“O Brasil tem um potencial de crédito de carbono gigantesco, podendo trazer uma movimentação de bilhões de reais dentro da economia. E, de fato, com a regulamentação do mercado de crédito de carbono aumentando a credibilidade do mercado brasileiro, a gente vai ter uma maior atratividade dos nossos créditos de carbono a níveis internacionais.”

O estudo da FGV aponta para a necessidade urgente de reformas para garantir a eficácia do mercado voluntário de carbono e sua contribuição efetiva para a mitigação das mudanças climáticas.

Mercado de carbono pode gerar US$ 120 bilhões para o Brasil até 2030

Regulamentação do mercado de carbono pode aumentar PIB em 5%, estima CNI

Armazenamento de CO2 pode ajudar no cumprimento das metas de redução de emissões de gases

O que é mercado de carbono

O mercado de crédito de carbono é um sistema de compensação de emissão de carbono. Funciona assim: cada empresa tem um limite determinado para emitir gases de efeito estufa. As que emitem menos ficam com créditos, que podem ser vendidos àquelas que passaram do limite. O crédito de carbono equivale a 1 tonelada de gás carbônico (CO²) ou outros gases que deixou de ser emitida para a atmosfera. 

Os mercados de carbono passaram a ganhar mais ênfase em todo o mundo desde a assinatura, por países da Organização das Nações Unidas (ONU), do Protocolo de Kyoto, em 1997. O acordo entre as nações estabeleceu a meta de que países desenvolvidos deveriam diminuir em 5,2% suas emissões de gases que provocam o chamado efeito estufa. A redução deveria ocorrer até 2012. Já em 2015, com a assinatura do Acordo de Paris, as metas foram renovadas e passaram a contar com incentivos à iniciativa privada. 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) tem possibilidade de chuva em Santa Catarina

A temperatura pode variar entre 11ºC e 30ºC

Nesta sexta-feira (26), o dia começa com possibilidade de chuva nas microrregiões de Araranguá e Criciúma. Sem chuvas nas demais regiões de Santa Catarina. 

Durante a tarde, chuvas isoladas são esperadas na Grande Florianópolis, Serrana, Vale do Itajaí, sul e norte catarinense. Possibilidade de chuva no oeste catarinense. À noite, chuvas isoladas na Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, sul catarinense e microrregião de Joinville. Nas demais regiões do estado, em cidades como São Miguel do Oeste, Xanxerê e Campos Novos, há possibilidade de chuva. 

A temperatura mínima fica em torno de 11°C, em São Joaquim, e a máxima prevista é de 30ºC, em São João do Oeste. A umidade relativa do ar varia entre 70% e 100%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) com alerta para baixa umidade em Rondônia

A temperatura pode variar entre 19ºC e 39ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade em todo o estado de Rondônia, atingindo cidades como São Miguel do Guaporé, Cerejeiras e Ariquemes

A previsão é de poucas nuvens em todo o estado de Rondônia durante o dia e à noite. 

A temperatura mínima fica em torno de 19°C, em Vilhena, e a máxima prevista é de 39ºC, em Corumbiara. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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