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HPV: quais doenças está associado e como previnir

Neste episódio, a Dra. Helena Rangel dará mais detalhes sobre o assunto

HPV é um vírus chamado Papiloma vírus humano responsável pela infecção sexualmente transmitida mais comum em todo o mundo. Grande parte da população tem HPV, alguns com sintomas e outros nem sabem que tem! Só para você ter uma ideia estima-se que, considerando população em geral, uma em cada 4 mulheres tem HPV. Nos homens é o dobro: Um em cada 2 tem o vírus. Se avaliarmos a população sexualmente ativa esse número chega a mais de 80%.

A maioria das infecções é transitória sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune que é o seu sistema de defesa. Nesses casos há regressão da infecção entre seis meses a dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.

O HPV pode se manifestar como lesões benignas como verrugas pequenas e imperceptíveis, crista de galo, figueira, couve-flor ou condilomas; sendo os locais mais comuns de aparecimento a vulva, vagina, colo de útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana.

O HPV tem relação com quase 100% dos casos de câncer de colo do útero; 85% dos casos de câncer de ânus; 35% de orofaringe; e 23% de boca. Que fique claro: a maioria das pessoas com HPV não terá Câncer! Dentre as pessoas que tem HPV e que evoluem com Câncer isso não acontece do dia para noite, essa evolução não é rápida, normalmente entre a infecção e o início da doença demora mais de 10 anos.

Existe várias maneiras de prevenção, a primeira e mais importante é vacinação. Existem diferentes tipos de vacina para o HPV que protegem contra 2 a 9 desses tipos sendo capaz de prevenir até 90% dos Cânceres de colo de útero. Essas vacinas são recomendadas para meninas a partir de 9 anos e meninos a partir dos 11 anos; idade com alta taxa de resposta em que meninos e meninas normalmente não tiveram atividade sexual e, portanto, não tiveram contato com o vírus. É recomendada também para pacientes com alguma imunodepressão como paciente oncológicos, transplantados ou que vivem com HIV/AIDS. A segunda forma de prevenção, é usar preservativo nas relações sexuais e a terceira é comportamental: evitar ter múltiplos parceiros.

Como saber se possui HPV?

Se você tem as doenças associadas ao HPV como verrugas ou os Cânceres que falei é muito provável que tenha HPV. Isso vale para as lesões pré-malignas identificadas no rastreamento do câncer de colo de útero. É possível também saber por meio de pesquisa de HPV no colo de útero usados em alguns casos como parte do rastreamento.

Qual o tratamento do HPV?

O que temos são tratamentos para tratar as doenças que o HPV pode causar. Você pode tratar as verrugas quando essas surgirem e deve ficar atento aos Canceres relacionados ao HPV para descobrir e tratar o mais precoce possível. Se você notou alguma lesão suspeita, está nos grupos indicados para vacina e rastreamento ou tem alguma dúvida sobre isso não deixe de procurar o médico que pode ser um Clínico Geral, Infectologista, Ginecologista ou urologista.

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda.

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Créditos de Carbono no Brasil: emissões despencam e mercado enfrenta crise

Estudo aponta redução drástica na emissão de créditos e destaca necessidade urgente de reformas para garantir a credibilidade e eficácia do setor

Um estudo recente do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou uma significativa queda no mercado voluntário de carbono no Brasil em 2023. Em comparação com 2021, que foi um ano recorde, o volume de créditos emitidos caiu 89%, e o volume de créditos aposentados diminuiu 44%. O estudo destaca a necessidade de melhorias no mercado para assegurar sua credibilidade e sustentabilidade. André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental e ESG, explica.

“De fato, houve uma redução dentro do mercado brasileiro nas emissões dos créditos. Isso decorre muito de uma expectativa de regulação do mercado de carbono com o PL 2148 de 2015. De fato, a ausência dessa regulamentação leva a uma ausência de credibilidade do nosso crédito, uma ausência de exigibilidade de compensação, desaquecendo o mercado brasileiro do crédito de carbono. Então, isso é prejudicial para esse mercado no Brasil, porque, de fato, a espera de uma regulamentação cria graus de incerteza muito grandes dentro do mercado local.”

O estudo da FGV destaca que, apesar do crescimento inicial do mercado, diversos problemas persistem, comprometendo a credibilidade e a sustentabilidade a longo prazo do mercado voluntário de carbono. Entre os principais desafios, destaca-se a dificuldade em assegurar que os créditos de carbono realmente representem reduções reais, adicionais e permanentes das emissões de gases do efeito estufa. O especialista André Pereira de Morais Garcia explica os desafios do mercado de carbono no Brasil. 

“Um dos grandes desafios é de fato a aprovação do PL 2148 de 2015; e não só a aprovação, como a gente comenta diversas vezes, mas a implementação desse sistema, a integralização desse sistema para que comecem a ser emitidos créditos de carbonos dentro desse mercado regulado. E especialmente não basta só a lei federal ser publicada, mas também um decreto regulamentador estabelecendo as diretrizes básicas e como que vai funcionar tudo isso.”

Projetos de crédito de carbono no Brasil

O estudo da FGV também mostrou uma leve recuperação em 2023, com a emissão de 3,38 milhões de créditos provenientes de pouco mais de dez projetos. No entanto, a distribuição dos projetos foi desigual. As regiões Norte e Nordeste destacaram-se com quatro e três projetos, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram dois projetos cada e o Sul teve apenas um.
Além disso, houve uma mudança na composição dos créditos: em 2021, os créditos de energia renovável representavam 29% do total, enquanto os créditos de florestas e uso da terra correspondiam a 65%. Em 2023, os créditos de energia renovável aumentaram para 45%, e os créditos de florestas e uso da terra diminuíram para 41%. 

Além disso, os estados que tradicionalmente eram focados em projetos de florestas e uso da terra, como Mato Grosso, Amapá e Acre, não emitiram mais créditos em 2023. Em contraste, estados como Goiás e Rondônia começaram a ganhar relevância. Os dados também mostram uma redução no número de estados com projetos de créditos de carbono, de dez para cinco. Os estados que eram líderes em emissões de créditos, como Rio Grande do Sul e Piauí, viram uma redução significativa, enquanto a gestão de resíduos, anteriormente ativa em vários estados, agora está restrita a Minas Gerais. 

André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental/ESG, destacou a importância e o potencial do mercado de crédito de carbono no Brasil.

“O Brasil tem um potencial de crédito de carbono gigantesco, podendo trazer uma movimentação de bilhões de reais dentro da economia. E, de fato, com a regulamentação do mercado de crédito de carbono aumentando a credibilidade do mercado brasileiro, a gente vai ter uma maior atratividade dos nossos créditos de carbono a níveis internacionais.”

O estudo da FGV aponta para a necessidade urgente de reformas para garantir a eficácia do mercado voluntário de carbono e sua contribuição efetiva para a mitigação das mudanças climáticas.

Mercado de carbono pode gerar US$ 120 bilhões para o Brasil até 2030

Regulamentação do mercado de carbono pode aumentar PIB em 5%, estima CNI

Armazenamento de CO2 pode ajudar no cumprimento das metas de redução de emissões de gases

O que é mercado de carbono

O mercado de crédito de carbono é um sistema de compensação de emissão de carbono. Funciona assim: cada empresa tem um limite determinado para emitir gases de efeito estufa. As que emitem menos ficam com créditos, que podem ser vendidos àquelas que passaram do limite. O crédito de carbono equivale a 1 tonelada de gás carbônico (CO²) ou outros gases que deixou de ser emitida para a atmosfera. 

Os mercados de carbono passaram a ganhar mais ênfase em todo o mundo desde a assinatura, por países da Organização das Nações Unidas (ONU), do Protocolo de Kyoto, em 1997. O acordo entre as nações estabeleceu a meta de que países desenvolvidos deveriam diminuir em 5,2% suas emissões de gases que provocam o chamado efeito estufa. A redução deveria ocorrer até 2012. Já em 2015, com a assinatura do Acordo de Paris, as metas foram renovadas e passaram a contar com incentivos à iniciativa privada. 

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PREVISÃO DO TEMPO: nesta sexta-feira (26) há alerta para baixa umidade no Piauí

A temperatura pode variar entre 17ºC e 36ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade no sudeste, centro-norte e sudoeste piauienses, atingindo cidades como Floriano, Picos e Pio IX.

A previsão é de tempo encoberto no norte e centro norte piauienses. Nas demais regiões, poucas nuvens. 

A temperatura mínima fica em torno de 17°C, em Jurema. A máxima prevista é de 36ºC, em Cocal. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 90%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) com alerta para baixa umidade em São Paulo

A temperatura pode variar entre 12ºC e 32ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade em todo o estado de São Paulo, atingindo cidades como Taboão da Serra, Sorocaba e São Carlos.

O dia começa com poucas nuvens em todo o estado de São Paulo. Durante a tarde, tempo encoberto no Litoral Sul, Itapetininga, Macro Metropolitana e Metropolitana de São Paulo. À noite, as muitas nuvens se espalham para o Vale do Paraíba, Campinas, Piracicaba e Bauru. 

A temperatura mínima fica em torno de 12°C, em Paraibuna, e a máxima prevista é de 32ºC, em Marabá Paulista. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 80%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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