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Vai ter mesmo o Concurso Unificado no domingo? Veja como se preparar para vencer a ansiedade no dia das provas

Provas estão marcadas para este domingo (5), mas podem ser adiadas no Rio Grande do Sul, devido às chuvas intensas que afetam o estado. E há também a hipótese de um adiamento em todo o país — mas que parece pouco provável

A longa espera parece que vai chegar ao fim no domingo. Contudo, a apenas penas três dias para o início do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, as provas podem ser adiadas no Rio Grande do Sul, que enfrenta uma situação de calamidade devido às chuvas intensas. Com isso, o clima é de apreensão entre os candidatos, devido à falta de definição.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) comunicou oficialmente que a equipe responsável pela organização do CNU está acompanhando de perto a situação no Rio Grande do Sul, com membros presentes no local — e com diálogos constantes com as autoridades locais.

Até o fechamento desta edição, não foi anunciado se a prova será aplicada na data prevista ou adiada para não prejudicar quem foi afetado pelas chuvas intensas. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), defende o adiamento do CNU no estado.

Uma das concorrentes é a estudante Luísa Moura, de 23 anos, moradora de Vicente Pires, região administrativa do Distrito Federal. Ela afirma que está se sentindo ansiosa com a situação.

“O sentimento em relação ao adiamento é mais de confusão, porque são muitos cenários. Junta com aquela ansiedade de reta final, a prova está muito próxima, com essa confusão sobre o que pode acontecer, se vai acontecer ou se não vai”, explica.

Ela pontua que está acompanhando as notas do governo para saber se a prova vai ser adiada, mas não com frequência, porque acredita que isso contribui para o nervosismo diante da situação.

Outra concorrente é Luana Dourado, de 24 anos, moradora do Cruzeiro Velho (DF). Para ela, não há problema em adiar a prova por conta da situação do Rio Grande do Sul, mas há um sentimento de ansiedade. “Ao mesmo tempo que eu me sinto preparada porque estudei todos esses meses, quero que essa prova aconteça logo para ficar livre disso”, explica.

Ela também afirma que está pesquisando assuntos específicos, como alterações no edital e local de prova.

Como se preparar na reta final?

Caso o CNU não seja adiado, as provas serão aplicadas em 228 municípios brasileiros neste domingo (5) em duas etapas: a primeira, no turno da manhã (9h às 11h30) e a segunda à tarde (14h30 às 18h).

Dos 2,1 milhões de candidatos, 80.348 mil devem fazer provas em 10 cidades do Rio Grande do Sul.

Juliana Gebrim, psicóloga clínica, neuropsicóloga e especialista em concursos públicos no Gran Cursos Online, recomenda que os candidatos não esperem que a prova seja adiada.

“Podem mudar o local de prova para um outro onde eles estejam mais seguros. Então, não contem com o adiamento e deixem as coisas acontecerem naturalmente. Caso a prova seja adiada, o concorrente vai ter mais tempo para estudar — mas a princípio, não contem com isso”, recomenda. Para evitar a ansiedade, a psicóloga orienta os candidatos a verem as notícias apenas por volta de sábado à noite — quando já vai estar decidido se as provas serão adiadas ou não.

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Fonte: Brasil61

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Créditos de Carbono no Brasil: emissões despencam e mercado enfrenta crise

Estudo aponta redução drástica na emissão de créditos e destaca necessidade urgente de reformas para garantir a credibilidade e eficácia do setor

Um estudo recente do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou uma significativa queda no mercado voluntário de carbono no Brasil em 2023. Em comparação com 2021, que foi um ano recorde, o volume de créditos emitidos caiu 89%, e o volume de créditos aposentados diminuiu 44%. O estudo destaca a necessidade de melhorias no mercado para assegurar sua credibilidade e sustentabilidade. André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental e ESG, explica.

“De fato, houve uma redução dentro do mercado brasileiro nas emissões dos créditos. Isso decorre muito de uma expectativa de regulação do mercado de carbono com o PL 2148 de 2015. De fato, a ausência dessa regulamentação leva a uma ausência de credibilidade do nosso crédito, uma ausência de exigibilidade de compensação, desaquecendo o mercado brasileiro do crédito de carbono. Então, isso é prejudicial para esse mercado no Brasil, porque, de fato, a espera de uma regulamentação cria graus de incerteza muito grandes dentro do mercado local.”

O estudo da FGV destaca que, apesar do crescimento inicial do mercado, diversos problemas persistem, comprometendo a credibilidade e a sustentabilidade a longo prazo do mercado voluntário de carbono. Entre os principais desafios, destaca-se a dificuldade em assegurar que os créditos de carbono realmente representem reduções reais, adicionais e permanentes das emissões de gases do efeito estufa. O especialista André Pereira de Morais Garcia explica os desafios do mercado de carbono no Brasil. 

“Um dos grandes desafios é de fato a aprovação do PL 2148 de 2015; e não só a aprovação, como a gente comenta diversas vezes, mas a implementação desse sistema, a integralização desse sistema para que comecem a ser emitidos créditos de carbonos dentro desse mercado regulado. E especialmente não basta só a lei federal ser publicada, mas também um decreto regulamentador estabelecendo as diretrizes básicas e como que vai funcionar tudo isso.”

Projetos de crédito de carbono no Brasil

O estudo da FGV também mostrou uma leve recuperação em 2023, com a emissão de 3,38 milhões de créditos provenientes de pouco mais de dez projetos. No entanto, a distribuição dos projetos foi desigual. As regiões Norte e Nordeste destacaram-se com quatro e três projetos, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram dois projetos cada e o Sul teve apenas um.
Além disso, houve uma mudança na composição dos créditos: em 2021, os créditos de energia renovável representavam 29% do total, enquanto os créditos de florestas e uso da terra correspondiam a 65%. Em 2023, os créditos de energia renovável aumentaram para 45%, e os créditos de florestas e uso da terra diminuíram para 41%. 

Além disso, os estados que tradicionalmente eram focados em projetos de florestas e uso da terra, como Mato Grosso, Amapá e Acre, não emitiram mais créditos em 2023. Em contraste, estados como Goiás e Rondônia começaram a ganhar relevância. Os dados também mostram uma redução no número de estados com projetos de créditos de carbono, de dez para cinco. Os estados que eram líderes em emissões de créditos, como Rio Grande do Sul e Piauí, viram uma redução significativa, enquanto a gestão de resíduos, anteriormente ativa em vários estados, agora está restrita a Minas Gerais. 

André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental/ESG, destacou a importância e o potencial do mercado de crédito de carbono no Brasil.

“O Brasil tem um potencial de crédito de carbono gigantesco, podendo trazer uma movimentação de bilhões de reais dentro da economia. E, de fato, com a regulamentação do mercado de crédito de carbono aumentando a credibilidade do mercado brasileiro, a gente vai ter uma maior atratividade dos nossos créditos de carbono a níveis internacionais.”

O estudo da FGV aponta para a necessidade urgente de reformas para garantir a eficácia do mercado voluntário de carbono e sua contribuição efetiva para a mitigação das mudanças climáticas.

Mercado de carbono pode gerar US$ 120 bilhões para o Brasil até 2030

Regulamentação do mercado de carbono pode aumentar PIB em 5%, estima CNI

Armazenamento de CO2 pode ajudar no cumprimento das metas de redução de emissões de gases

O que é mercado de carbono

O mercado de crédito de carbono é um sistema de compensação de emissão de carbono. Funciona assim: cada empresa tem um limite determinado para emitir gases de efeito estufa. As que emitem menos ficam com créditos, que podem ser vendidos àquelas que passaram do limite. O crédito de carbono equivale a 1 tonelada de gás carbônico (CO²) ou outros gases que deixou de ser emitida para a atmosfera. 

Os mercados de carbono passaram a ganhar mais ênfase em todo o mundo desde a assinatura, por países da Organização das Nações Unidas (ONU), do Protocolo de Kyoto, em 1997. O acordo entre as nações estabeleceu a meta de que países desenvolvidos deveriam diminuir em 5,2% suas emissões de gases que provocam o chamado efeito estufa. A redução deveria ocorrer até 2012. Já em 2015, com a assinatura do Acordo de Paris, as metas foram renovadas e passaram a contar com incentivos à iniciativa privada. 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) tem chuva no Rio Grande do Sul

A temperatura pode variar entre 7ºC e 29ºC

Nesta sexta-feira (26), o dia começa com chuvas isoladas no noroeste, nordeste e centro oriental gaúcho. Possibilidade de chuva na metropolitana de Porto Alegre, sudeste e centro oriental gaúcho. Sem previsão de chuvas no sudoeste. 

Durante a tarde, há possibilidade de chuva nas microrregiões de Santa Rosa, Três Passos, Frederico Westphalen, Erechim, Sananduva, Carazinho, Passo Fundo e Vacaria. Nas demais localidades, sem previsão de chuva. 

À noite, há possibilidade de chuva na metropolitana de Porto Alegre, nordeste e noroeste gaúcho. 

A temperatura mínima fica em torno de 7°C, em Santa Vitória do Palmar, e a máxima prevista é de 29ºC, em São Borja. A umidade relativa do ar varia entre 65% e 95%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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PREVISÃO DO TEMPO: sexta-feira (26) com alerta para baixa umidade no Acre

A temperatura pode variar entre 21ºC e 38ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade no Vale do Acre, em cidades como Brasiléia e Epitaciolândia.

O dia começa com tempo encoberto na microrregião de Cruzeiro do Sul e na cidade de Tarauacá. Durante a tarde, há possibilidade de chuva no Vale do Juruá. À noite, poucas nuvens em quase todo o estado, com exceção do município de Mâncio Lima, onde o tempo fica encoberto.

A temperatura mínima fica em torno de 21°C, em Rio Branco, e a máxima prevista é de 38ºC, em Acrelândia. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 60%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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