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Inscrições para o Sisu 2024 estão abertas; entenda as regras

Os estudantes podem alterar as inscrições até a próxima quinta-feira (25)

Os estudantes que participaram da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem realizar a inscrição on-line no portal do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior. O prazo vai até a próxima quinta-feira (25).

Podem participar do Sisu 2024 alunos que tenham tirado nota maior do que zero na prova de redação e que não se declararam como treineiros.

Diferente dos anos anteriores, o Sisu 2024 terá uma edição única, sem o processo seletivo que era realizado no meio do ano. Dessa forma, a seleção dos candidatos para os cursos iniciados no segundo semestre será feita em janeiro. A universidade selecionará quem estudará em cada semestre com base na ordem da lista de classificação.

Marcos Morris, professor de biologia e coordenador pedagógico do Colégio Everest Brasília, destaca que é importante que o aluno tenha em mente ao menos duas possibilidades de cursos e de faculdades. No programa, as notas para cada área de conhecimento possuem pesos diferentes, alterando a nota média final.

“Os pesos por área de conhecimento variam não apenas entre as universidades mas também entre os cursos. É fundamental que o aluno pesquise estes pesos. Para isso basta acessar o termo de adesão da universidade em questão”, informa.

A estudante Lethicia Rosa, de 18 anos, mora no Rio de Janeiro. Ela afirma que já realizou a inscrição para ampla concorrência no Sisu 2024, durante a madrugada desta segunda-feira (22) e que vai acompanhar as atualizações das notas de corte nos próximos dias.

“Para a preparação para o Sisu, além de ler como ele funcionava, eu tentei tirar as minhas dúvidas com professores e amigos que já tinham participado antes. É importante porque dá a oportunidade para brasileiros se inserirem no ensino superior sem que precisem se preocupar com mensalidade, como no caso de faculdades particulares”, explica.

Cotas

Outra mudança realizada pelo Sisu 2024 foi para a candidatura de cotas, que antes eram separadas da ampla concorrência.

Com isso, todos os candidatos inicialmente concorrem às vagas de ampla concorrência. Caso o estudante não atinja as notas necessárias para aprovação nessa modalidade e faça parte dos grupos de cotas (raça e renda), eles passam a disputar pelo benefício.

Como realizar a inscrição?

Para realizar a inscrição, o candidato deve acessar o portal do Sisu e fazer login com a conta do gov.br e selecionar até duas opções de curso ou universidade.

De acordo com o professor, durante o período de inscrição o aluno pode mudar o curso e a universidade para poder sempre verificar suas condições reais de classificação. Ele destaca que a atualização que vale é sempre a última.

Calendário

Marcos Morris explica que o candidato passará “basicamente” por duas etapas:

  • acesso aos resultados pelo site do Sisu;
  • realização da matrícula, que varia de acordo com a universidade.

“Para os alunos não selecionados no primeiro momento, terá um prazo entre 30 de janeiro e 7 de fevereiro para manifestar, no próprio site do Sisu, o interesse em participar da lista de espera. Neste caso é fundamental ficar atento, que neste caso, as listas de segunda chamada são de responsabilidades das universidades — e não mais pelo Sisu”, ressalta.

Veja o calendário completo:

  • Inscrição: 22 a 25 de janeiro
  • Resultado da primeira chamada: 30 de janeiro
  • Matrícula: 1º a 7 de fevereiro
  • Lista de espera: 30 de janeiro a 7 de fevereiro

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Créditos de Carbono no Brasil: emissões despencam e mercado enfrenta crise

Estudo aponta redução drástica na emissão de créditos e destaca necessidade urgente de reformas para garantir a credibilidade e eficácia do setor

Um estudo recente do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou uma significativa queda no mercado voluntário de carbono no Brasil em 2023. Em comparação com 2021, que foi um ano recorde, o volume de créditos emitidos caiu 89%, e o volume de créditos aposentados diminuiu 44%. O estudo destaca a necessidade de melhorias no mercado para assegurar sua credibilidade e sustentabilidade. André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental e ESG, explica.

“De fato, houve uma redução dentro do mercado brasileiro nas emissões dos créditos. Isso decorre muito de uma expectativa de regulação do mercado de carbono com o PL 2148 de 2015. De fato, a ausência dessa regulamentação leva a uma ausência de credibilidade do nosso crédito, uma ausência de exigibilidade de compensação, desaquecendo o mercado brasileiro do crédito de carbono. Então, isso é prejudicial para esse mercado no Brasil, porque, de fato, a espera de uma regulamentação cria graus de incerteza muito grandes dentro do mercado local.”

O estudo da FGV destaca que, apesar do crescimento inicial do mercado, diversos problemas persistem, comprometendo a credibilidade e a sustentabilidade a longo prazo do mercado voluntário de carbono. Entre os principais desafios, destaca-se a dificuldade em assegurar que os créditos de carbono realmente representem reduções reais, adicionais e permanentes das emissões de gases do efeito estufa. O especialista André Pereira de Morais Garcia explica os desafios do mercado de carbono no Brasil. 

“Um dos grandes desafios é de fato a aprovação do PL 2148 de 2015; e não só a aprovação, como a gente comenta diversas vezes, mas a implementação desse sistema, a integralização desse sistema para que comecem a ser emitidos créditos de carbonos dentro desse mercado regulado. E especialmente não basta só a lei federal ser publicada, mas também um decreto regulamentador estabelecendo as diretrizes básicas e como que vai funcionar tudo isso.”

Projetos de crédito de carbono no Brasil

O estudo da FGV também mostrou uma leve recuperação em 2023, com a emissão de 3,38 milhões de créditos provenientes de pouco mais de dez projetos. No entanto, a distribuição dos projetos foi desigual. As regiões Norte e Nordeste destacaram-se com quatro e três projetos, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram dois projetos cada e o Sul teve apenas um.
Além disso, houve uma mudança na composição dos créditos: em 2021, os créditos de energia renovável representavam 29% do total, enquanto os créditos de florestas e uso da terra correspondiam a 65%. Em 2023, os créditos de energia renovável aumentaram para 45%, e os créditos de florestas e uso da terra diminuíram para 41%. 

Além disso, os estados que tradicionalmente eram focados em projetos de florestas e uso da terra, como Mato Grosso, Amapá e Acre, não emitiram mais créditos em 2023. Em contraste, estados como Goiás e Rondônia começaram a ganhar relevância. Os dados também mostram uma redução no número de estados com projetos de créditos de carbono, de dez para cinco. Os estados que eram líderes em emissões de créditos, como Rio Grande do Sul e Piauí, viram uma redução significativa, enquanto a gestão de resíduos, anteriormente ativa em vários estados, agora está restrita a Minas Gerais. 

André Pereira de Morais Garcia, advogado especializado em Ambiental/ESG, destacou a importância e o potencial do mercado de crédito de carbono no Brasil.

“O Brasil tem um potencial de crédito de carbono gigantesco, podendo trazer uma movimentação de bilhões de reais dentro da economia. E, de fato, com a regulamentação do mercado de crédito de carbono aumentando a credibilidade do mercado brasileiro, a gente vai ter uma maior atratividade dos nossos créditos de carbono a níveis internacionais.”

O estudo da FGV aponta para a necessidade urgente de reformas para garantir a eficácia do mercado voluntário de carbono e sua contribuição efetiva para a mitigação das mudanças climáticas.

Mercado de carbono pode gerar US$ 120 bilhões para o Brasil até 2030

Regulamentação do mercado de carbono pode aumentar PIB em 5%, estima CNI

Armazenamento de CO2 pode ajudar no cumprimento das metas de redução de emissões de gases

O que é mercado de carbono

O mercado de crédito de carbono é um sistema de compensação de emissão de carbono. Funciona assim: cada empresa tem um limite determinado para emitir gases de efeito estufa. As que emitem menos ficam com créditos, que podem ser vendidos àquelas que passaram do limite. O crédito de carbono equivale a 1 tonelada de gás carbônico (CO²) ou outros gases que deixou de ser emitida para a atmosfera. 

Os mercados de carbono passaram a ganhar mais ênfase em todo o mundo desde a assinatura, por países da Organização das Nações Unidas (ONU), do Protocolo de Kyoto, em 1997. O acordo entre as nações estabeleceu a meta de que países desenvolvidos deveriam diminuir em 5,2% suas emissões de gases que provocam o chamado efeito estufa. A redução deveria ocorrer até 2012. Já em 2015, com a assinatura do Acordo de Paris, as metas foram renovadas e passaram a contar com incentivos à iniciativa privada. 

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PREVISÃO DO TEMPO: nesta sexta-feira (26) há alerta para baixa umidade na Bahia

A temperatura pode variar entre 13ºC e 33ºC

Nesta sexta-feira (26), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade no centro sul, centro norte e extremo oeste baianos, atingindo cidades como Barreiras, Guanambi e Macaúbas.

O dia começa nublado e com chuva na faixa litorânea da Bahia. Durante a tarde, as chuvas continuam apenas na metropolitana de Salvador e microrregiões de Alagoinhas, Entre Rios, Ilhéus-Itabuna e Valença.

À noite, as chuvas voltam a atingir toda a faixa litorânea do estado. Nas demais localidades, não há previsão de chuva. 

A temperatura mínima fica em torno de 13°C, em Cocos — e a máxima prevista é de 33ºC, em Barra. A umidade relativa do ar varia entre 70% e 90%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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PREVISÃO DO TEMPO: nesta sexta-feira (26) são esperadas chuvas em Alagoas

A temperatura pode variar entre 19ºC e 31ºC

Esta sexta-feira (26) começa com chuvas brandas no leste alagoano. Possibilidade de chuva no agreste do estado e nas microrregiões de Batalha e Santana do Ipanema. Durante a tarde, chuvas isoladas nas microrregiões de Serrana dos Quilombos, Mata Alagoana, Litoral Norte Alagoano, Maceió e São Miguel dos Campos. Possibilidade de chuva em Penedo. À noite, as precipitações atingem todo o leste de Alagoas.

A temperatura mínima fica em torno de 19°C, em Delmiro Gouveia — e a máxima prevista é de 31ºC, em Traipu. A umidade relativa do ar varia entre 70% e 100%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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